sexta-feira, 19 de abril de 2013

Liga Futsal: Pai e filho juntos pelo Concórdia

 
Ala Murilo fala sobre relação de ser treinado pelo pai Serginho Schiochet
 
 
O Concórdia/Umbro/Passarela recebe o São Caetano/Construban neste sábado, às 19h, no Centro de Eventos, em Concórdia, pela segunda rodada da Liga Futsal, com uma dupla pra lá de entrosada. Trata-se do técnico Serginho Schiochet e do seu filho, o ala Murilo.


Murilo, de 20 anos, deu seus primeiros passos no futsal através do pai. Em 1998, Serginho jogava pelo Carlos Barbosa (RS) e o filho ingressou nas categorias de base. No Concórdia, essa é a segunda Liga Futsal que os dois estão juntos. O camisa 17 do time catarinense falou sobre o incentivo do pai e da família em sua carreira.

 
- Em todos os times que ele jogava eu sempre estava na base. Acho que não tinha como fugir do esporte e como diz aquela frase " a fruta não cai muito longe do pé". Eu o agradeço por ter dado essa força e também minha mãe Lucimar e minha irmã Bruna por sempre estar do meu lado tanto nas horas boas quanto nas ruins.

Murilo, que sonha um dia jogar pela Seleção Brasileira, ainda falou sobre a relação técnico/pai dentro de quadra e também em casa.

- Eu acho muito bom ele ser meu técnico, pois está sempre me ajudando, me ensinando as malandragens do futsal. Difícil não ter brigas em casa, aquelas discussões básicas sobre jogos, mas no fim sempre nos acertamos. Uma parte que eu acho ruim por ele ser meu pai e meu treinador é que tem pessoas que acham que só estou no time profissional porque sou filho do treinador, mas estou provando a cada dia que tenho potencial para fazer parte do grupo – disse Murilo.


Serginho, um veterano na Liga Nacional e que jogou futsal até os 45 anos, também falou sobre como é ter o filho dentro de quadra.
 
 
- Procuro tratá-lo como um atleta normal, com as cobranças ou elogios. Mas é claro que quando não posso coloca-lo para jogar ou quando ele joga mal ficamos sentidos com isso, até porque torcemos pelo sucesso dele – disse o técnico do Concórdia, que não alivia na hora de dar uma bronca.
 

- Acho correto da parte dele me dar bronca também porque na quadra sou igual aos outros atletas. Às vezes dá mais bronca ainda, mas é no sentido de ajudar, corrigindo meus erros individuais para que na próxima vez não aconteça – disse Murilo.


Com broncas, erros, acertos, amor de pai e filho, certo é que Murilo e Serginhotem um mesmo objetivo: levar o Concórdia as vitórias.
 
Crédito da foto: Arquivo pessoal

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